Literatura e contatinhos (sim, é possível)

sexta-feira, 6 de outubro de 2017





Hoje eu queria estar só o Manuel Bandeira.  

Se fosse por causa de inspiração ou de poesia eu também já tava rica, mas quem me dera. Acabei de ler um texto falando que ele era adepto do poliamor (o cara tinha 4 esposas ao mesmo tempo, fora as amantes de uma noite, e vê se pode? Pode muito.) — e nem vem com papo de antiética que isso é só construção social  — e lá vai a chata da literatura:
Pra ele, a conquista era só um sorriso e poesia.
Eu queria era viver em 1970, pra mim é mais fácil ter um flerte assim do que sair beijando várias bocas que nem eu sei o nome...
Enfim, esse não é o ponto, porque eu cansei de fazer crônica sobre desgraçamentos mentais e textinhos sofridos.
Esse post não está só sendo feito porque hoje é sexta feira (à noite) e a dona do blog queria estar numa festinha. 
Eu quero lembrar a importância de se sentir bem quando a gente se relaciona com os outros. — independentemente se são uns beijinhos, um casamento de 30 anos ou um oizinho.  — E sim, eu sei (bem até demais) que a gente tem um momento de ranço uma vez ou outra, mas acima de tudo, que isso não seja determinante pra desistir das relações e virar um gótico anti social.
Desculpa góticos, meus pêsames.

Então, um salve pra todos os contatinhos, amantes que estão juntos nesse momento, e pro casal de velhinhos que estavam sentados no banquinho da praça hoje mais cedo, aliás, vocês estão fazendo isso do jeito certo. Afeto é importante.

E é esse o momento que eu termino a crônica falando: "vai lá leitor, ser Manuel Bandeira na vida".

2 comentários :

 
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